27 de março de 2012

Sentamo-nos à mesa para desfrutar um belo de um jantar, observação tudo comprado já preparado. Roberto contou mais um pouco sobre a sua vida, nada de tão importante, que eu deva perder meu tempo escrevendo, coisas estúpidas. Depois disso não demorou muito para ele visitar diariamente a minha casa, quando dei por mim ele estava sentado no meu sofá controlando a TV.
Me lembro de certa noite, quando estava pronta pra ir se deitar comecei a ouvir umas risadas, depois se tornou uns gemidos com uns gritinhos, fiquei pensando o que seria, depois da meia-noite, consegui dormir.
No dia seguinte tinha que acordar cedo pra ir à escola.
As 05h00 da manhã, minha mãe me sacudiu pra levantar:
- Princesa levanta pra ajudar a mamãe a lavar a roupa.
Levantei resmungando estava com muito sono, mas eu tinha que ajudar a minha mãe. Enquanto eu e ela lavávamos a roupa, o Roberto dormia, ele era muito preguiçoso, depois que ele passou a morar com a gente, não levantava pra fazer nada.
Até lavar a roupa e estender, e passar algumas roupas que estavam jogadas no sofá, junto com um prato de comida que o Roberto tinha deixado da noite anterior, eu acabei me atrasando pra escola.
Sai de casa 06h40...
“Stop, por causa daquele nojento, desgraçado, ridículo, corno, veado, filho de uma... a mãe dele não teve culpa de ter gerado uma criatura tão medíocre feito o Roberto, a é a história, voltando...”
Cheguei à escola, fui impedida pela primeira vez, por causa do meu atraso, e tive que ficar no corredor da diretoria, foi ai que eu o conheci Allison,

Um menino de 12 anos, que estava na quinta série, era branco, olhos claros, um belo de um sorriso, cabelos castanhos claros quase loiros.
Sentou-se ao meu lado e começou a conversar comigo:
- Oi.
Eu não respondi, estava muito nervosa, mas tinha que ter aproveitado.
- Você estuda aqui?
- Por qual outro motivo eu estaria aqui!É... Mas desculpa, não queria ser grosseira.
- Tudo bem foi uma pergunta meio idiota_ ele passou a mão em meus cabelos rapidamente, fiquei tão envergonhada que levantei e fingi que estava vendo um cartaz.
Eu não percebi, mas ele também se levantou e ficou atrás de mim.
- Se eu tiver te incomodando, não precisa se levantar, eu vou embora.
Me virei rápido demais para tentar explicar a ele que não era nada disso, mas acabei piorando tudo, quando me virei acabei emperrando ele, que acabou batendo no braço da diretora que estava passando naquela hora, detalhe ela estava segurando uma xícara de café quente, que acabou virando encima dela. Morrendo de raiva a diretora, segurou o braço do menino e o levou até a sua sala.

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